O Plano de Ação Litoral XXI prevê um investimento de mais de 8 milhões de euros para proteger as praias marinhenses, num investimento nacional que supera os 1,1 mil milhões de euros.

As praias portuguesas revelam cada vez mais um cenário comum: os areais desaparecem progressivamente e os longos espaços na costa nacional veem o mar avançar e as rochas aparecerem. No distrito de Leiria, e no concelho da Marinha Grande, esta realidade é notória. O desaparecimento da areia tornou-se uma evidência marcante para a geografia e para os habitantes, e as razões que explicam o problema são várias. O geólogo Óscar Ferreira, da Universidade do Algarve, citado pelo Jornal de Leiria, aponta a “implementação de barragens” e a “regularização dos caudais fluviais” como motivos para a “diminuição acentuada do transporte sedimentar das bacias hidrográficas para a zona costeira”, o que leva a um “défice sedimentar”.

O combate a este problema está contemplado no Plano de Ação Litoral XXI, da Agência Portuguesa do Ambiente. O plano, que tem como objetivos confrontar o problema da erosão costeira, proteger pessoas e bens em perigo e prevenir os impactos das alterações climáticas, prevê um investimento de 1,119 mil milhões de euros, a ser aplicado até 2030, para vários locais do país. Para o distrito de Leira, estão previstos mais de 63 milhões de euros para dez praias: Vieira de Leiria, Água de Madeiros, Pedra do Ouro, Vale Furado, Praia da Légua, São Martinho do Porto, Nazaré, Lagoa de Óbidos e Peniche.

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