{gspeech}“A Marinha vai mudar” é o mote da candidatura encabeçada por Aurélio Ferreira à Câmara Municipal da Marinha Grande pelo + MPM – Movimento pelo Concelho. Alterar a governação local é o principal desígnio do empresário que promete recuperar a Bienal de Artes Plásticas e encontrar solução para as Piscinas de S. Pedro{/gspeech}

 

Na sessão de apresentação da candidatura, que decorreu na tarde do último sábado, 19 de junho, no auditório da Resinagem, a primeira intervenção coube ao mandatário. Jorge Santos realçou o trabalho de Aurélio Ferreira e Ana Monteiro no executivo camarário, bem como da equipa que os apoia nos variados temas, alertando que ambos “têm evitado” que se tomem “decisões ilegais” no seio autarquia.



Lamentou que “as várias propostas que têm apresentado, em vários domínios, não sejam acolhidas” e salientou todo o trabalho desenvolvido pela AMAI – Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes, da qual Aurélio Ferreira é presidente, na reversão das alterações à lei eleitoral, lembrando que permanece “uma grande injustiça” pelo facto de os movimentos independentes terem de pagar IVA, quando os partidos não o fazem. Segundo o mandatário, com o +MPM na liderança da autarquia, o centro tradicional será recuperado e a Marinha Grande voltará a ter a sua Bienal de Artes Plásticas.

Seguiram-se as intervenções dos presidentes de Câmara de Cerveira e do Porto, Fernando Nogueira e Rui Moreira, respetivamente, eleitos em movimentos de cidadãos independentes, que realçaram, ambos, as características pessoais de Aurélio Ferreira, a sua tenacidade e disponibilidade, concluindo que com a sua eleição para presidente do Município “quem vai ganhar é a Marinha Grande”.

Aurélio Ferreira destacou, na sua intervenção, a “grande incapacidade” de executar obra do atual executivo permanente, a inexistência de infraestruturas como um mercado e piscina municipais, de variantes que retirem do centro os cerca de 600 camiões que circulam diariamente dentro da cidade e a necessidade de avançar com a obra da adutora, entre outras. O candidato garantiu que há investidores interessados nas piscinas oceânicas de São Pedro de Moel e que está disponível para ajudar a encontrar uma solução, e apontou o dedo à “falta de diplomacia e de espírito facilitador” da Câmara, um cenário que quer alterar. “Não há governação local”, afirmou, para depois acrescentar que “é preciso alterar” esta realidade.

Com o foco “no futuro”, Aurélio Ferreira quer valorizar e motivar os recursos humanos da autarquia, quer “procurar fazer bem mais e melhor”, e “deixar uma marca na minha terra”. O candidato, que se apresentou como “sério”, “trabalhador” e “orgulhoso” das suas origens garantiu ainda que “A Marinha vai mudar” com a sua eleição para o cargo de presidente.

A sessão contou com as presenças, entre outros, dos cabeças de lista do +MPM à Assembleia Municipal, Carlos Wilson, e às Assembleias de Freguesia da Marinha Grande – Cristina Sousa, Moita – Jorge Marques, e Vieira de Leiria – José Soares.