Largas dezenas de docentes e assistentes operacionais dos três Agrupamentos de Escolas do concelho estiveram na manhã da passada quarta feira, 11 de janeiro, junto à Rotunda do Vidreiro, para defenderem melhores condições de trabalho e a progressão nas carreiras

 

O protesto levou ao encerramento de vários estabelecimentos de ensino no concelho, designadamente das Escolas Básicas do 1.º Ciclo das Trutas, Pilado, Amieira, João Beare e EB 2/3 Nery Capucho, do Agrupamento Nascente.

O JMG esteve lá e falou com Carla Piedade, dirigente nacional do STOP - Sindicato de Todos os Profissionais de Educação, que apontou, entre as reivindicações, “o aumento dos salários tendo em conta a inflação, a eliminação da avaliação por quotas e dos vínculos precários”, bem como o aumento do número de assistentes operacionais ao serviço nas escolas.

O nosso jornal falou ainda com a docente Eunice Pimentel e com as assistentes operacionais Daniela Veloso e Cláudia Rosa, que saíram à rua para defender a dignificação da escola pública, a progressão em ambas as carreiras, a subida aos respetivos escalões e aumentos salariais, entre outras exigências, e que sublinharam a “união” entre os profissionais ligados ao ensino.

Entretanto, foi publicada no site peticaopublica.com a petição “A luta dos professores deste país não é contra nós nem contra os nossos filhos!”, dirigida ao Ministro da Educação. Até à última terça feira, o documento, em que se defende “a contagem integral do seu tempo de serviço e a eliminação das quotas/vagas na avaliação que impedem a progressão na carreira” e “o fim da sobrecarga horária, causada pela falta de pessoal auxiliar nas escolas”, entre outros aspetos, já tinha mais de 14 mil subscritores.