A sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia da Marinha Grande, convocada para discutir a questão das instalações da Junta de Freguesia, decorreu na noite desta quinta feira, 24 de fevereiro, e não chegou a durar uma hora. A discussão sobre o futuro do edifício sede ficou… adiada


A ordem de trabalhos era composta por 2 pontos: a intervenção do público, e a Ordem do Dia, que compreendia três subpontos: 2.1 Aprovação da ata n.º 2; 2.2 Análise e discussão do atual projeto de requalificação do edifício da Junta; e 2.3 Análise, discussão e votação da proposta de aquisição de imóvel adjacente ao edifício da Junta de Freguesia da Marinha Grande.

Sucede que não chegou a haver qualquer discussão relativa aos subpontos 2.2 e 2.3, porque quer os deputados da CDU, como do Partido Socialista e também a deputada do Bloco de Esquerda, consideraram não haver condições para analisar os assuntos em cima da mesa por não terem sido previamente enviados aos eleitos da Assembleia documentos de suporte, como determina a lei.

Posta à votação uma proposta para a retirada desses pontos, a mesma foi aprovada por maioria, com 11 votos favoráveis. Foi pedido que o executivo agendasse nova Assembleia de Freguesia, com o envio prévio de toda a documentação relacionada com os referidos pontos.

Refira-se que o primeiro ponto estava relacionado com o projeto de requalificação do atual edifício da Junta, que a presidente Cristina Sousa herdou do anterior executivo, e que foi alvo de alterações ao longo dos últimos anos, com o objetivo de reduzir o valor da obra.

O segundo ponto estava relacionado com a intenção do atual executivo adquirir o edifício contíguo à Junta, que foi a residência do conceituado médico Dr. Coelho dos Santos.