A atleta olímpica Rosa Mota esteve no passado dia 17 de junho, na Escola Secundária Acácio Calazans Duarte para apadrinhar o projeto “ERA Olímpica” que colocou nas últimas semanas alunos, famílias e professores a correr… e a andar

 

O objetivo era percorrer a mesma distância que a tocha olímpica faz, de Atenas até ao local de realização dos Jogos Olímpicos, que este ano decorrem em Tóquio.

Ao JMG, Rosa Mota elogiou a iniciativa: “Acho que é importante os jovens aprenderem a gostar de se mexerem para bem da sua saúde. Sendo ano Olímpico, estarem ligados também à história do olimpismo e transmitirem aos familiares a importância que tem a atividade física para o nosso dia-a-dia, e estando nós em pandemia, acho que mais importante é ainda”.

A iniciativa foi desenvolvida pelo Núcleo de Estágio de Educação Física, pelos professores estagiários do último ano de Mestrado em Ensino da Universidade de Coimbra e coordenada pelo professor de Educação Física Cláudio Sousa, com o objetivo de combater o sedentarismo, a obesidade e a depressão. No total foram percorridos 14,5 mil quilómetros, por alunos da Secundária Calazans Duarte e da Escola Básica Guilherme Stephens, conquistando docentes, não docentes e encarregados de educação.

Cláudio Sousa explicou que a ideia era fazer um trabalho prático no âmbito dos Jogos Olímpicos e que a possibilidade de se fazer um percurso virtual surgiu durante o ensino à distância. Ao JMG, o docente deu conta de que a adesão ao evento “foi massiva”, que “houve muito mais quilometragem feita” e que através deste projeto “conseguimos realmente pôr os alunos e as famílias a mexer e, curiosamente, quando partilhámos este projeto com os conselhos de turma os professores também aderiram”.

Da parte do Agrupamento Poente, o projeto foi muito bem-vindo, como explicou o diretor: “A iniciativa foi muito bem acolhida, sobretudo este ano em que temos tido tão poucas possibilidades de fazer atividades em conjunto. Tendo como objetivo trabalhar em equipa e, sobretudo, alcançar uma meta acabou por ser uma iniciativa muito interessante que envolveu os alunos da Calazans Duarte e da Guilherme Stephens”.

“Estamos cada vez mais empenhados em que a educação seja efetivamente um trabalho colaborativo, que os alunos possam também aprender e cooperar e este projeto teve essa grande vantagem, tínhamos de trabalhar para um objetivo comum e só em conjunto se conseguiria alcançar esta meta”, referiu ainda Cesário Silva, que também contribuiu, ainda que de forma simbólica, para se conseguir ‘chegar’ a Tóquio.


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