A FAGIR, empresa da Marinha Grande que se dedica ao comércio de máquinas e ferramentas, assinalou em dezembro último, de forma contida devido à situação pandémica que vivemos, meio século de atividade. O JMG falou com Francisco Grosso, diretor comercial e de marketing, que deu conta das perspetivas de crescimento da empresa já em 2021

 

Qual o balanço destes 50 anos de atividade?

Os momentos mais marcantes foram, sem dúvida: a aquisição dos terrenos e construção das instalações em Marinha Grande e Pombal; a modernização do software, hardware e procedimentos; a compra da totalidade do capital da empresa.

Antes da entrada do Sr. Paulo Grosso, a empresa estava em pré falência. As dificuldades foram superadas e é um orgulho enorme podermos ter total autonomia financeira.

Agradecemos o apoio dos nossos clientes e parceiros, bem como da imprensa local.

A FAGIR lutou muito para conquistar este marco, sentimo-nos orgulhosos e gratos pela confiança.

O que mudou nos últimos anos no vosso negócio?

O nosso negócio mantém a identidade de sempre: apoio próximo a clientes, com o objetivo de criar soluções e dinamizar formas de trabalhar.

A retaguarda é que se foi alterando na última década.

Aumentou-se o nível de exigência, quer a nível de prazos, qualidade de informação ou rapidez de entrega.

Foram colocados vários desafios nesse campo, superados e normalizados no funcionamento da empresa.

Estamos orgulhosos por conseguir cumprir sistematicamente, desde a encomenda até à entrega, prazos de 24 horas.

Com que indústrias trabalham mais de perto e onde estão sediados os vossos principais clientes?

70% do nosso volume de negócios é feito com as indústrias de moldes e metalomecânica.

Conseguimos nacionalizar a nossa oferta, tendo hoje clientes desde o Porto até Faro.

Como está a vossa empresa a viver a pandemia?

A pandemia criou uma barreira física, que hoje é possível de ultrapassar graças aos avanços conseguidos na última década.

Podemos trabalhar à distância e obter resultados muito positivos.

Ainda assim, notou-se uma quebra de consumo em todos os nossos segmentos de mercado.

Quais são as vossas perspetivas para 2021 e para o futuro em geral da empresa?

Estamos a preparar um grande investimento de modernização logística, para dotar os nossos recursos humanos de tecnologia capaz de tornar mais eficaz a conferência de produtos, tanto à entrada, como à saída das nossas instalações. Temos a certeza de que 2021 será um ano de crescimento. Estamos a adaptar-nos, com mais conhecimento de causa, à forma de trabalho em contexto pandémico.