Apesar do trabalho meritório realizado, a Casa Esperanza – Associação de apoio animal – vê-se confrontada com inúmeras dificuldades, desde logo o facto de não ter luz elétrica nas instalações provisórias onde estão mais de meia centena de animais, cães e gatos, ao seu cuidado.

Em entrevista ao programa “Casa das Coletividades”, conduzido por Vítor Marques, Lúcia Azevedo, presidente da Associação, Sílvia Oliveira, vice-presidente, e Sara Rosa, tesoureira, deram conta dos principais problemas com que se debatem no dia a dia para puderem ajudar os animais.

Criada em fevereiro de 2016, a Casa Esperanza vive de donativos dos associados, da sociedade civil e do trabalho voluntário, já que não tem quaisquer apoios estatais. As despesas veterinárias “são muitas” e por esse motivo são promovidas festas e o sorteio de cabazes ao longo do ano para tentar angariar mais fundos.

Aos microfones da Rádio Clube Marinhense, as responsáveis explicaram que há cada vez mais animais para cuidar e poucos voluntários para acudir às solicitações, considerando que “tem havido aumento do número de animais abandonados e falha do sistema, que não funciona como deveria”.

Motivadas pelo gosto que têm aos animais, dedicam voluntariamente o seu tempo a esta causa, no entanto apelam à população para que pense em esterilizar os seus animais domésticos, “uma vez que é impossível albergar todos os animais que vão nascendo e não se consegue encontrar um novo lar para todos. Não há gatis suficientes e muitos gatos veem-se obrigados a andar na rua, o que incomoda muita gente”.

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