A 3ª edição da Feira do Livro da Junta de Freguesia da Marinha Grande apenas deverá ocorrer na próxima primavera. Até lá, o certame será “repensado” tendo em conta a nova fisionomia do Jardim Luís de Camões, situado no centro da cidade

A Junta de Freguesia da Marinha Grande queria dinamizar, este mês, mais uma edição da Feira do Livro. Promover a literatura, divulgar a cultura local e dinamizar a zona central da cidade eram os objetivos a alcançar.

Todavia, o atraso na conclusão das obras de requalificação do Jardim Luís de Camões, onde decorreram as duas primeiras edições do evento, e o facto de a zona central do jardim conter agora equipamentos destinados aos mais pequenos, impossibilitando a instalação da tenda habitualmente usada pela Junta, levaram ao adiamento do projeto.
“Talvez por distração minha, não sei, não me apercebi de que seria reduzida a área central do jardim, o que faz com que já não haja espaço para instalar a tenda que usámos nas edições anteriores”, explicou ao JMG a presidente da Junta, acrescentando que “entretanto, as condições meteorológicas agravaram-se e optámos por adiar a feira”.

Segundo Isabel Freitas, o certame será “repensado” uma vez que se pretende que continue a ser realizado no Jardim Luís de Camões. “É uma pena não termos conseguido fazer a feira este mês, até porque já tínhamos estabelecido contactos com os livreiros e, embora houvesse outros locais disponíveis para realizar a feira, a nossa intenção é fazê-la nesta zona da cidade, ajudando assim a um maior dinamismo”.

Isabel Freitas, que está confiante de poder promover o certame na próxima primavera, avançou ao JMG que poderá ser equacionada a instalação de pequenas tendas, concentrando a animação cultural e musical num único ponto do jardim.

Chuvas “dão que fazer” à Junta

A autarca apontou ainda “a falta de tempo e de meios humanos” para o adiamento do certame, lembrando que as chuvas das últimas semanas fizeram disparar as solicitações por parte das escolas, devido à ocorrência de infiltrações. “Apesar de termos pouco pessoal, temos uma boa equipa, sempre pronta a colaborar na resolução das questões que nos são colocadas e, embora tenhamos 129 salas de aula à nossa responsabilidade, estamos confiantes de que conseguiremos honrar o acordo de execução de delegação de competências estabelecido com o Município”, concluiu Isabel Freitas.