A situação não é nova e não se vê forma de melhorar. As filas de espera no Centro de Saúde mantêm-se, assim como a falta de médicos de família. Há oito mil utentes sem clínico.

Quatro horas à espera, seis pessoas à sua frente, em dúvida de quando é que se vai embora. Assim começa o dia de Maria dos Santos, 65 anos, que faz parte dos oito mil marinhenses sem médico de família. “Já estou aqui à espera desde as seis e meia da manhã. Isto ainda estava fechado e já tinha pessoas antes de mim. O pior é que não se espera para ter uma consulta, espera-se para tentar arranjar uma”, desabafa.
A situação não está fácil. Ao contrário dos médicos disponíveis, as horas de espera não diminuem. A fila aumenta e o descontentamento da população também. “E hoje não foi nada, já houve vezes de ter que esperar mais tempo. Agora está assim, uns não têm médico de família, e quem tem também tem que esperar. Uma pessoa vem para uma consulta e perde uma manhã inteira”, afirma a marinhense.

Leia mais na edição em papel do JMG.