Agir, exigir e insistir são os verbos que, na opinião dos membros do Círculo de Discussão do Militante Socialista da Marinha Grande, a presidente da Câmara, em representação da população, deveria colocar em prática junto do Governo para que a recuperação do Pinhal do Rei se torne uma realidade

 

Em declarações ao nosso jornal, os membros do Círculo de Discussão mostram-se “muito preocupados” pela “falta de ação” de Cidália Ferreira no que respeita à recuperação do Pinhal do Rei que há 3 anos viu destruída 86% da sua área. Alertam para as consequências “nefastas” que se vão verificar quer do ponto de vista ambiental com a degradação da qualidade do ar, como territorial, com a destruição do cordão dunar e referem que, segundo os especialistas, a regeneração natural não está a dar frutos.

Maria João Gomes, Carlos Franco, Joaquim Franco e Luís Silvestre alertam também para a proliferação de espécies invasoras como a acácia e para a necessidade de se acompanhar no terreno as ações de reflorestação, recordando os milhares de árvores que morreram nestes últimos 3 anos, e exigem que a reflorestação avance segundo o plano inicialmente previsto.

Entretanto, está prevista uma deslocação à Assembleia da República para entregar uma carta de protesto onde se exige precisamente que seja investido na recuperação do pinhal o dinheiro proveniente da venda da madeira ardida.

Criticam ainda a falta de ação do Observatório do Pinhal do Rei, que “não reúne nem comunica com a população” e afirmam que “a presidente do Município deve, acima de tudo defender os interesses do seu território e da população que a elegeu e nunca colocar interesses partidários à frente”, acrescentando que “tem faltado a Cidália Ferreira uma posição firme” na defesa desta matéria.