Dois dos edifícios mais emblemáticos de São Pedro de Moel pertencentes ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas – o Chalé e a Casa do Pinheiro Manso – integram o lote de imóveis que o Fundo Revive Natureza pôs a concurso. O objetivo é que sejam requalificados e colocados ao serviço do turismo

 

A Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, veio dia 22 de junho à Marinha Grande apadrinhar a sessão de lançamento do 3.º lote de imóveis do Estado colocados a concurso no âmbito do Revive Natureza com a finalidade de os recuperar e alocar ao turismo.

A governante congratulou-se por 19 dos 43 imóveis que integram o Fundo já disporem de ‘novo dono’, salientando que o setor do turismo “tem sabido responder” perante os “tempos difíceis e desafiantes” que se têm vivido, e reconheceu “o esforço” de todas as entidades envolvidas.

Rita Marques destacou ainda “o poder de alavanca” do turismo, dada a sua transversalidade, lembrou que no âmbito do programa “Reativar Turismo” há 6 mil milhões de euros disponíveis, e considerou o “Revive Natureza” como “um excelente exemplo” do trabalho de colaboração, sustentabilidade e novas dinâmicas a implementar nos territórios. A Secretária de Estado deixou ainda uma palavra de “esperança” para os empresários do setor, apontando o turismo como “motor fundamental na nossa economia”.

A presidente da autarquia marinhense, por sua vez, louvou o facto de o Governo contribuir para a sustentabilidade dos territórios através deste tipo de projetos, e destacou as potencialidades da Marinha Grande, desde logo os seus 18 quilómetros de costa. Cidália Ferreira mostrou-se ainda “confiante” de que todos os imóveis do território alocados ao Revive Natureza serão “aproveitados” pela iniciativa privada, salientou a “coragem” dos empresários investirem numa altura difícil e fez votos que os projetos que venham a ser desenvolvidos permitam manter viva a história local.

Já Pedro Moreira, presidente do Conselho de Administração da Turismo Fundos, entidade que gere o Fundo Revive Natureza, destacou o potencial turístico e o valor patrimonial e natural dos imóveis do Estado que se encontram devolutos em vários pontos do país. O Fundo, com uma dotação de 9,8 milhões de euros, é participado pelo Estado Português, pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e pelo Turismo de Portugal, e visa a requalificação, recuperação e valorização de imóveis públicos devolutos para fins turísticos, com o desígnio de beneficiar as comunidades locais, atrair novos visitantes e fixar novos residentes.

Este 3.º concurso contempla a cedência dos direitos de exploração de 6 edifícios, entre os quais a Casa do Pinheiro Manso e o Chalé de São Pedro de Moel, no concelho da Marinha Grande. As candidaturas decorrem até ao próximo dia 20 de setembro. Mais informações no site www.revivenatureza.pt.