A Federação Regional das Associações de Pais e Encarregados de Educação de Leiria dá nota “muito negativa” ao Ministério da Educação.

Em nota enviada às redações, a FERLEI aponta o dedo aos “atrasos sucessivos e inaceitáveis” na colocação de docentes, “com impacto muito injusto para milhares de crianças e jovens que continuam sem aulas, a meio do mês de outubro”.

A Federação lembra que é “supremo dever” do Estado proporcionar às crianças e jovens no primeiro dia de cada ano letivo “toda a atividade letiva e educativa a que têm direito”, referindo-se não só à colocação atempada de docentes, como de pessoal não docente e demais profissionais “imprescindíveis para uma educação pública de qualidade”.

Por isso, a FERLEI apela ao Ministério da Educação para que “rapidamente encontre a forma legal e expedita de normalizar o ano letivo com a colocação de todos os profissionais necessários”, exigindo que no próximo ano letivo “não se repita situação idêntica” e que “se torna imprescindível proceder o mais rapidamente possível aos trabalhos preparatórios para o ano letivo de 2015/2016”.

A Federação que representa as Associações de Pais do distrito mostra ainda preocupação face à “clara insuficiência” de não docentes para assegurar o acompanhamento adequado, bem como face aos direitos das crianças e jovens com necessidades educativas especiais, designadamente no que concerne à “desadequação e insuficiência das respostas”.